quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quando plantamos uma roseira

QUANDO PLANTAMOS UMA ROSEIRA,

notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa criticá-la, dizendo:
"Você não tem raízes profundas" ou "Falta entusiasmo na sua relação com o campo".

Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água e adubo.

Quando a semente se transforma em muda, não passa pela cabeça de ninguém condená-la como frágil, imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos esperando.

Ao contrário: nos maravilhamos com o processo do nascimento das folhas seguido dos botões, e, no dia em que as flores aparecem, nosso coração se enche de alegria.

Entretanto, a rosa é a rosa desde o momento em que nasce até seu período de esplendor, e termina murchando e morrendo.

A cada estágio que atravessa - semente, broto, botão, flor - expressa o melhor de si.

Também nós, em nosso crescimento e constante mutação, passamos por vários estágios: vamos aprender a reconhecê-los, antes de criticar a lentidão de nossas mudanças.

(W. Timothy Gallway)

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