sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Como surgiu o cinema

Luz, câmara e ação! Seria difícil pensar a nossa vida hoje em dia sem os filmes e o cinema, não é mesmo? Com eles nos divertirmos em nossas horas vagas, nos transportamos para outro mundo, nos emocionamos com as mais variadas histórias, vibramos com nossos heróis e ficamos completamente aterrorizados com fantasmas e monstros de horror. Mas você sabe quando surgiu o cinema e os primeiros filmes? Já ouviu falar de seus inventores?

Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.



Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes.

No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.

No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento.

Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.




Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se "Black Maria", considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava "Sortie de L’usine Lumière à Lyon" (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, "Vitascope".

O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir "Great Train Robbery" (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural.

A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho.

Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o "roteirista" que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o "diretor" que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o "diretor de fotografia", um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o "compositor musical", ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O "produtor" é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.



Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o "técnico de efeitos especiais" cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o "técnico de som", que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o "operador de câmera" que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os "editores" ou "montadores", que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafos, figurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.




Cinema no Brasil

Apenas seis meses após a invenção do cinematógrafo na França, já eram feitas no Brasil as primeiras projeções de filmes. A primeira exibição foi em 8 de julho de 1896. Poucos países no mundo demostraram tanto interesse e tanta capacidade de assimilação da invenção dos irmãos Lumiére.
A produção cinematográfica brasileira, no início do século chegou a números impressionantes. Em 1909 foram rodados cerca de 100 filmes no Brasil, entre documentários, cine-jornais e filmes de ficção.
De lá para cá o nosso cinema só parou duas vezes:
- A primeira em 1914, por falta de negativo, durante a I Guerra Mundial;
- E a segunda por ausência de caráter, nos anos Collor, quando foi promulgada uma verdadeira vendeta contra o setor cultural nacional como um todo e o cinema em particular.
O primeiro grande diretor foi Humberto Mauro, com a sua obra: Ganga Bruta. Depois vieram Mário Peixoto, Joaquim Pedro de Andrade, Nélson Pereira dos Santos, Carlos Diegues, Leon Hirszman, Gláuber Rocha, Paulo César Sarraceni, etc...
No início da década de 1960, aconteceu um movimento cinematográfico - chamado de Cinema Novo.
Em 1990 o Brasil entrou em uma séria crise de produção e fechou suas portas. Mais tarde, voltou com filmes que foram indicados à Palma de Ouro, e alguns até mesmo ao Oscar, como por exemplo: "O Pagador de Promessas", "O Quatrilho", "O Que é Isso, Companheiro?", "Central do Brasil" e "Orfeu".
CINEMA NOVO
O Cinema Novo se opunha ao populismo das chanchadas e às produções que imitavam o cinema estrangeiro.O movimento sugeria que se criasse um estilo autenticamente nacional, onde se colocassem em discussão a realidade econômica, social e cultural do país.
Os filmes desse período não tiveram sucesso popular, pois não foram financiados, mas tiveram alto nível artístico. Os mais importantes foram: Vidas Secas, de Nélson Pereira dos Santos; A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos; Terra em Transe, de Gláuber Rocha; e Opinião Pública, de Arnaldo Jabor, entre outros.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mudando o nome do blog

Eu decidi  mudar o nome  e a aparência  do blog , para  melhorar .O antigo nome  não combinava  com o blog The Best Blingee espero  que todos os leitores  tanto do blog quanto  do feed  aprovem essas mudanças , fiz com a intenção  de melhorar .




Gostaria de ouvir a opiniões  dos meus leitores  sobre  o  novo nome , deixem comentários  na postagem .

Os 10 fatos curiosos sobre alimento



 

1. Fã de pão de queijo? Conheça a história dele

A receita mineira é, sem dúvida, uma das coisas mais saborosas da culinária brasileira, mas ninguém sabe exatamente quem é o gênio por trás disso. A receita existe desde o século 18, quando cozinheiras em fazendas de Minas Gerais criaram um tipo de biscoito de polvilho usando a goma que vem da mandioca.

A receita então foi aprimorada com manteiga, leite, ovos e queijo e, aos poucos, o pão de queijo foi tomando forma. Ao ser assado em um forno a lenha, em formato de pequenas bolinhas, o quitute se popularizou apenas em 1930. Você consegue imaginar um mundo sem pão de queijo?

2. Chocolate com barata... humm!

Se você adora chocolate, é melhor deixar de lado esse tópico. Segundo dados da Food and Drugs Administration (FDA), órgão controlador de alimentos nos Estados Unidos, cada barra de chocolate contém, em média, oito pedaços de baratas (éca!).

Os insetos são moídos acidentalmente junto com outros ingredientes da receita. Mas não se preocupe somente com o chocolate: todos os alimentos possuem alguns contaminantes naturais, o que é considerado normal dentro de determinado limite.

O “tempero especial” do doce pode assustar, mas saiba que a cada 100g do chocolate que você consome geralmente é comercializado com cerca de 60 pedaços de diferentes insetos! Será que isso é o bastante para fazer você perder a vontade ou o doce ainda vale a pena?

3. Tone, o inventor do panetone!



São dezenas de histórias sobre essa delícia de Natal, mas a versão mais aceita sobre o panetone é que ele teria sido criado em meados dos anos 900, por um padeiro chamado Tone. O nome teria vindo daí: “Pane di Tone” ou Pão do Tone, em italiano.

4. Por que, após serem cozidos, alguns alimentos ficam duros e outros moles?

O segredo está na proteína. Alimentos com mais proteínas geralmente ficam duros ao serem levados ao fogo, como ovos e carne. Com o cozimento, os aminoácidos vão se quebrando e construindo ligações mais fortes, o que dá ao alimento a forma mais rígida.

O contrário acontece com grãos, que contam com uma boa dose de carboidratos, que são diluídos com o calor. Automaticamente, aquela comida acaba ficando com uma textura mais mole.

5. Por que o macarrão instantâneo... é instantâneo?



A resposta é simples, mas nem todo mundo sabe: o segredo do macarrão instantâneo é o cozimento prévio da massa pelo fabricante. Eles poupam o seu trabalho ao cozinhar, fritar e secar o alimento antes de embalar. Por isso ele é crocante e fica pronto em cerca de três minutos.

6. Como foi inventado o pastel?




Se você já comeu rolinhos primavera, pode ter percebido uma semelhança entre a massa frita, crocante e recheada com os deliciosos pastéis. Pesquisadores acreditam que essa seja mesmo a origem do alimento: o prato chinês teria feito muito sucesso entre os jesuítas, que levaram a receita até Portugal, colocando recheios doces nela.

Aqui no Brasil, ele ganhou um novo formato e recheios salgados. Acredita-se que o pastel como conhecemos hoje foi inventado por descendentes de imigrantes japoneses na região de Santos.

7. Ketsiap , kechop... ketchup!




Na década de 1690, cozinheiros chineses criaram uma receita peculiar chamada ketsiap. Ela levava milho e peixes em conserva com mariscos e temperos picantes. O condimento se popularizou na Malásia, onde ganhou o título de kechop.

No século XVIII, o molho chegou à Inglaterra por meio de marinheiros que se apaixonaram pela receita. Lá, cozinheiros tentaram reproduzir o molho, mas pela falta de ingredientes, foram utilizados alguns substitutos, como cogumelos, pepinos e até nozes – foi aí que a receita ganhou o nome de ketchup.

No entanto, o molho só se tornou popular quando chegou aos Estados Unidos, sendo misturado a um extrato de tomates. Atualmente, a receita básica do ketchup leva tomates, xarope de milho, vinagre, sal e outros flavorizantes naturais.

8. Comprar um vinho e deixar guardado por anos o fará melhor?



De maneira geral, não. Grande parte dos vinhos disponíveis no mercado brasileiro são feitos para consumo relativamente imediato. A regra de “quanto mais velho um vinho, melhor” na verdade é falsa.

Isso depende muito do tipo de vinho que você está comprando (e a forma como ele é armazenado). Somente vinhos com alta concentração de ácidos, açúcar, taninos e álcool devem ser armazenados para o envelhecimento, pois eles são feitos para alcançarem sua melhor forma apenas alguns anos após serem produzidos.

Esses vinhos geralmente são os Barolos e Brunellos italianos ou Reserva e Gran Reserva espanhóis. Caso contrário, é melhor não tentar guardar a bebida por muito tempo, ou ela corre o risco de oxidar e “virar vinagre”.

9. Brigadeiro: o doce favorito do brigadeiro



Você pode se surpreender, mas um dos doces mais populares no país foi criado no meio politico brasileiro. Brigadeiro não é somente o nome do docinho: ele é nome de uma das patentes da aeronáutica brasileira e, na verdade, foi por isso que a receita ficou popular.

Em 1945, o brigadeiro Eduardo Gomes disputava a presidência do país com o marechal Eurico Gaspar Dutra, protegido de Getúlio Vargas na época. Mas Eduardo era um jovem considerado bastante charmoso pelas mulheres da época, tanto que seu slogan de campanha (nada convencional) era “Vote no brigadeiro, que é bonito e é solteiro”.
As mulheres que o apoiavam então resolveram criar um docinho para arrecadar fundos à campanha. Ao misturar leite condensado, manteiga e chocolate em pó, elas criaram o chamado “docinho do brigadeiro” que (para a nossa alegria) fez muito sucesso, sendo popular até hoje.

10. Batata chips, o prato da vingança?



Existem algumas teorias sobre o surgimento das batatas chips, mas as mais divertidas, sem dúvidas, foram as duas relatadas pelo Terra – e ambas se passam no século 19, no Moon’s Lake House Restaurant em Saragatoba Springs, Nova York. A primeira conta que uma assistente de cozinha derrubou acidentalmente uma casca de batata na frigideira. O sabor e a crocância surpreenderam o chef, que adotou o prato.

A segunda versão seria que um cliente teria reclamado das batatas, pedindo que o chef fritasse novas batatas, já que aquelas não estavam crocantes o bastante. Para se vingar, o chef cortou as batatas finas como papel, jogou água fria sobre elas, para que ficassem ainda mais consistentes e, em seguida, fritou até que elas ficassem muito duras. No entanto, a vingança teve o efeito contrário: o cliente adorou o prato e repetiu diversas vezes.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Pierre Auguste Renoir



Influências
No ano de 1862, Auguste Renoir começou seus estudos na Academia de Belas Artes e, em seguida, na academia do pintor suíço Charles Gabriel Gleyre. Lá, conheceu Claude Monet e Alfred Sisley, além de outros artistas famosos da época de quem tirou inspiração para seus trabalhos. De Monet, Renoir recebeu influências no tratamento da luz, e o trabalho com as cores, foi influência de Delacroix.

Estilo Artístico
Com cores brilhantes e fortes, além de texturas e linhas harmônicas, o trabalho de Renoir era marcado por um sentimento lírico, além da representação de formas humanas individuais, em grupo ou de paisagens.




Carreira
O artista fez sua primeira exposição, sem muito reconhecimento, em Paris no ano de 1864. No ano de 1874, finalmente, Renoir recebeu reconhecimento com a primeira exposição de artistas da nova Escola Impressionista. Sua pintura “Le Moulin de La Galette” foi reconhecida no mesmo ano como uma grande obra impressionista.

Sua carreira, no entanto, somente foi consolidada com uma exposição individual realizada na galeria Durand-Ruel, em Paris, no ano de 1883. Mas seu grande reconhecimento, veio em 1893, quando sua obra “O Piano” foi adquirida pelo Governo Francês. Em seus últimos anos de vida, Renoir teve problemas ao se tornar portador da doença articular artrite, mas ainda assim continuou pintando até o fim de sua vida. Mesmo com seus problemas, o artista criou importantes trabalhos para a história da arte amarrando o pincel em seu braço.

O artista faleceu no ano de 1919 em sua casa na cidade de Cagnes-sur-Mer, onde foi morar em busca de mais saúde, e sua última tela pintada foi “O Julgamento de Paris”.

Principais obras do artista
Mulher com sombrinha
Foto: Reprodução
Entre suas principais obras estão “Mulher com sombrinha” de 1867, “O camarote” de 1874, “Le Moulin de La Galette” de 1876, “Madame Georges Charpentier e suas filhas” de 1878, “Remadores em Chatou” de 1879, “Elizabeth e Alice de Anvers” de 1881, “A dança em Bougival” de 1883, “Mulher amamentando” de 1886, “As grandes banhistas” de 1887, “Menina com espigas” de 1888, “Menina jogando criquet” de 1892, “Ao piano” de 1893, “Odalisca” de 1904, “Retrato de Claude Renoir” de 1908 e “Banhista enxugando a perna direita” de 1910.












terça-feira, 27 de outubro de 2015

Você sabe como a muralha da china foi construída ?




Por 1900 anos, os chineses ergueram muros para se proteger das invasões dos povos do norte. As primeiras barreiras surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao transformar sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuangdi (259-210 a.C.) começou a unificar a muralha, ampliada nas dinastias seguintes. A Grande Muralha atingiu o auge no século 15, durante a dinastia Ming. Em abril de 2009, o governo chinês divulgou que a muralha tem 8 850 quilômetros, valor calculado com a ajuda de GPS. Especula-se que milhões de soldados viviam na fortificação. A partir de 1664, quando os manchus expandiram o território da China na direção norte, a obra perdeu utilidade. Em 1677, uma ordem do imperador Kangxi (1654-1722) pôs fim à longa saga de construções e reformas da mais incrível estrutura militar do mundo.

MADE IN CHINA

Feita de tijolos de barro, muralha servia como depósito e abrigo militar

TRABALHO E MORTE

A Grande Muralha foi construída por milhares de camponeses que, em troca do trabalho, eram liberados do pagamento de impostos. Há registros que dizem que, por causa da má alimentação e do frio, até 80% dos operários morriam trabalhando




TIJOLOS RESISTENTES

Além de ampliar a barreira, a dinastia Ming (1368-1644) criou tijolos resistentes, feitos de barro aquecido a 1 150 ºC. Saindo dos fornos, que ficavam a até 80 quilômetros do muro, eles eram levados em carroças. A argamassa era feita com barro e farinha de arroz

DEPÓSITO E ABRIGO

As torres serviam como depósito de mantimentos, abrigo para até 50 militares e base para observação de movimentos inimigos. A distância entre elas variava, mas seguia um critério: cada torre tinha que visualizar os sinais emitidos pela vizinha

FUMAÇA DE ESTERCO

A comunicação entre as torres era feita com sinais de fumaça preta.No auge da muralha, o combustível mais usado era esterco misturado com palha. Na falta desse material, os soldados improvisavam com bandeirinhas pretas ou brancas

PASSARELAS MILITARES

As torres eram ligadas por passarelas de 6 metros de largura, grandes o suficiente para permitir a rápida movimentação das tropas em caso de ataques dos inimigos. A defesa contra os invasores também era feita a partir desse local privilegiado

VITÓRIAS E DERROTAS

A Grande Muralha foi posta à prova diversas vezes. Em 1211, Gêngis Khan (1162-1227) venceu os chineses que se defendiam na área leste da construção. Mas ela salvou a China em 1482, quando os mongóis ficaram presos contra as fortificações

Você sabe como Veneza foi construída ?




o começou com a ocupação de ilhotas no nordeste da Itália. Para lá fugiram habitantes da região do Vêneto, temendo as hordas de bárbaros que tomaram conta da Europa a partir do século 5. As ilhas fizeram parte do Império Bizantino até o início do século 9, quando Veneza tornou-se independente. Logo, todas as áreas de terra firme das ilhas foram ocupadas e a cidade precisava crescer. A saída foi então avançar sobre as águas que separavam as ilhas. Para isso, os venezianos desenvolveram um sistema para aterrar as áreas alagadas anexas às porções de terra e assim foram estreitando a distância entre as ilhas, delineando canais e ganhando espaço para abrigar povoamentos maiores. Graças à localização privilegiada - no meio da rota entre o Oriente e o Ocidente -, excelentes navegadores e poderio militar, a cidade tornou-se um próspero centro mercantil e naval a partir do século 11. Essa condição só foi abalada quando os portugueses descobriram uma rota alternativa para o Oriente, circundando a África. Em 1797, com sua força militar já abalada, a cidade foi conquistada por Napoleão e, em seguida, passou a integrar o território austríaco. Só em 1866 foi incorporada à Itália.

Caminho das águas
Veneza transformou água em solo e agora luta contra a revanche das marés
ATÉ O SÉCULO 7: DESVIRGINANDO AS ILHAS

No meio de uma lagoa de água salgada com saída para o mar Adriático, 65 pequenas ilhas serviram de base para a formação da cidade atual. Os primeiros habitantes viviam basicamente da pesca e da extração de sal - fundamental para a conservação da carne dos peixes e um valioso produto de troca. As primeiras localidades densamente povoadas na lagoa não fazem parte do atual centro histórico de Veneza. As ilhas que correspondem hoje aos bairros de San Polo e San Marco - os principais da cidade atualmente - só bombaram em um período posterior a esse primeiro povoamento

A PARTIR DO SÉCULO 9: PEDRA SOBRE PEDRA

A população aumentava e novos espaços tinham que ser criados para construções. A solução foi expandir as porções de terra firme e até criar novas ilhas por meio de aterramento. Essa estratégia de ocupação encurtou a distância entre algumas ilhas, formando canais e possibilitando o surgimento de construções maiores. Veneza só começou a ser construída pra valer em 810, quando Rialto virou o centro administrativo da cidade. Veja abaixo o passo a passo de como eram feitos os aterros:

1. Os novos limites foram traçados a partir de pilares de madeira. Eles tinham de 3 a 4,5 metros de comprimento e eram fincados no caranto, camada subterrânea de argila compactada. Os milhares de pilares enterrados e submersos até hoje ficam completamente sob a água. Sem contato com o ar atmosférico, eles não apodrecem

2. Tábuas de madeira colocadas em cima dos pilares serviam de apoio para blocos de pedras calcárias, extraídas de Ístria (atual território da Croácia). O fundamento de pedra barrava a passagem da água, possibilitando o posterior depósito de terra - extraída do fundo da lagoa - entre essa barragem e a ilha

3. Quando a terra chegava ao topo da barragem (pouco acima da água), paredes de tijolos eram erguidas, estabelecendo os novos limites da ilha. Dessa forma, surgiram canais estreitos entre as ilhas e passarelas foram construídas para conectar uma a outra. Mesmo assim, os barcos continuavam a ser o principal meio de locomoção



HOJE: PATRIMÔNIO EM RISCO

O centro histórico de Veneza ocupa hoje uma área de aproximadamente 7,6 km2 e é formado por 117 ilhas muito próximas, recortadas por 150 canais. Devido aos crescentes custos de moradia, inundações freqüentes e envelhecimento da população, o número de moradores caiu pela metade nos últimos 40 anos - são 62 mil, atualmente. Se continuar nesse ritmo, especialistas estimam que até 2030 Veneza seja uma cidade ocupada exclusivamente por turistas - 50 mil visitam a cidade diariamente

• Veneza tem 409 pontes. A do Rialto, inaugurada em 1591, foi a primeira a transpor o canale grande, que cruza a cidade inteira, e atinge até 106 metros entre uma margem e outra. Atualmente, é proibido construir novas pontes e edificações no centro histórico, para preservar a antiga estrutura da cidade

• Embora hoje seja possível cruzar a cidade a pé - carros, bicicletas, skates e afins são proibidos -, os venezianos ainda dependem muito das embarcações como meio de transporte. Além das tradicionais gôndolas, circulam pelos canais barcos particulares a motor ou a remo e o vaporetto, uma espécie de ônibus aquático

• Enchentes são comuns na cidade, principalmente nos últimos cem anos, em que a cidade afundou quase 23 centímetros: 7,5 cm em função da elevação do nível das águas e mais de 15 cm em razão da compressão natural do solo somada à exploração de poços artesianos. Quando a maré sobe mais de 80 cm, locais mais baixos, como a praça San Marco, alagam

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